Seu guia de viagem em Portugal | 14 anos no ar

    Quem acompanha o Cultuga sabe que sou colaboradora do portal de cultura da Livraria Saraiva, o SaraivaConteúdo. Para esse início de ano, fizemos uma pauta muito bacana sobre artistas portugueses que usam o fado em sua fusão musical.

    Deixo aqui um trecho e o link para que você possa ler a matéria completa.

    O fado nasceu de uma dança no Brasil com influências africanas. Pelo mar, seus vestígios foram levados para Lisboa, Portugal, e lá, entre os pequenos bares e bordéis frequentados por marinheiros no século 19, foi batizado.

    Coreografias de lado, as letras tratavam da vida daqueles que as cantavam. A solidão e a saudade de quem lidava com as idas e vindas no Rio Tejo eram marcantes. Pouco a pouco, o violão e a guitarra portuguesa também foram incorporados e, assim, o fado se transformou naquela referência que existe hoje, apresentada ao mundo de maneira única por Amália Rodrigues.

    Reconhecido como Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2011, o fado ainda inspira histórias d’além-mar, trazendo consigo uma certa formalidade e o sentimento do povo português. Entretanto, essa imagem já não traduz a música portuguesa atual.

    O fado rejuvenesceu e, além de carregar consigo uma nova geração de fadistas, que agregam às suas canções influências de diversas partes do mundo, ainda migrou para outros estilos e se tornou inspiração para bandas e músicos, do rock à música erudita – mesmo fora de Portugal.

    Veja quais são os cinco nomes importantes dessa safra contemporânea!

    Sou jornalista especializada em cultura e tenho 41 anos. Lisboa é o meu lugar no mundo. Os meus pais são portugueses imigrados no Brasil. Depois de fazer o caminho inverso deles, me tornado também imigrante, assumi como missão do Cultuga diminuir a distância que separa o Brasil de Portugal.

    Deixe um comentário