Os principais pontos turísticos de Lisboa nos ajudam a entender a cidade nos dias de hoje, sobretudo para quem está viajando a Portugal pela primeira vez.
Recomendo que você comece visitando as atrações mais clássicas, que são mesmo lugares imperdíveis em Lisboa, e então complemente o seu roteiro com os temas que mais te cativam – seja história, seja gastronomia, seja eventos culturais.
Eu e o Rafa vivemos em Lisboa por mais de 10 anos e posso garantir que esses pontos turísticos de Lisboa são muito valiosos para a história da cidade e enchem os nossos olhos ainda hoje – mesmo depois de tanto tempo.
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Conheça os principais lugares de Lisboa para incluir em seu roteiro!
Pontos turísticos de Lisboa
15 lugares imperdíveis
Quando andamos por Lisboa temos a sensação de que a cidade é muito pequena. Mas engana-se quem pensa que basta pouco tempo para explorá-la.
A capital de Portugal é uma cidade repleta de camadas. Quanto mais buscamos, mais surpresas ela nos revela.
Portanto, vá com calma, principalmente se esta é a sua primeira vez em Lisboa. Planeje o seu roteiro de acordo com o tempo que tem disponível e com o que mais te agrada.
Os principais pontos turísticos de Lisboa são:
- Mosteiro dos Jerónimos
- Torre de Belém
- Padrão dos Descobrimentos
- Pastéis de Belém
- Castelo de São Jorge
- Miradouro das Portas do Sol
- Sé Catedral de Lisboa
- Avenida da Liberdade
- Rossio
- Elevador de Santa Justa
- Praça do Comércio
- Museu Arqueológico do Carmo
- Miradouro São Pedro de Alcântara
- Time Out Mercado da Ribeira
- Oceanário de Lisboa
1. Mosteiro dos Jerónimos
Foi as margens do rio Tejo, no bairro de Belém, que Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e outros navegadores partiram em suas naus e caravelas rumo às Descobertas.
O Mosteiro dos Jerónimos é um dos principais monumentos de Lisboa que guarda essa história.
A visita a igreja é gratuita e, dentro dela, você poderá ver os túmulos de Vasco da Gama e do poeta Luís de Camões (um dos grandes símbolos da nacionalidade portuguesa, por sua obra “Os Lusíadas”).
Já a visita ao mosteiro é paga, mas vale a pena. Não somente pela beleza, mas porque há uma linha do tempo bastante interessante por lá que coloca lado a lado as transformações do Mosteiro com a história de Portugal e a história do mundo.
Este é um dos principais e mais visitados monumentos de Portugal.
LEIA TAMBÉM: como visitar o Mosteiro dos Jerónimos
2. Torre de Belém
Uma coisa não pode faltar no seu roteiro em Lisboa: ao menos passar em frente a Torre de Belém, claro.
Você pode fazer isso a qualquer hora do dia, sem nem mesmo se importar com seu horário oficial de abertura e visita.
Se desejar visitar sua parte interior, também vale a pena – principalmente se você gosta de conhecer lugares construídos para a defesa de uma cidade.
Somente para contextualizar, a Torre de Belém foi construída alguns anos depois do Mosteiro dos Jerónimos, em 1515.
A volta de toda a Torre você verá vários buracos. Neles, estão posicionados 16 canhões que protegeriam a entrada de Lisboa daqueles que poderiam invadir a capital pelo mar.
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3. Padrão dos Descobrimentos
O Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, é uma escultura bem recente na história de Portugal.
Ele foi inaugurado em 1960, marcando os 500 anos da morte do Infante Dom Henrique, e fica localizado no bairro de Belém.
O que vemos aqui é um grande barco com 56 de metros de altura e de saída para o rio Tejo, para o oceano e para o desbravamento dos caminhos marítimos.
Nele, estão presentes alguns personagens desse período da história de Portugal como navegadores, cartógrafos, artistas, colonizadores e religiosos.
Lá do topo temos uma vista de tirar o fôlego sobre o bairro de Belém.
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4. Pastéis de Belém
O pastel de Belém é um dos doces portugueses mais famosos no mundo.
A loja que deu origem a essa fama chama-se mesmo Pastéis de Belém e foi fundada em 1837. Portanto, uma das lojas centenárias da cidade.
Se não fosse o tamanho sucesso que fez ao longo de sua história, não veríamos pastéis de nata aos montes por todo o país (e fora dele).
Pastel de Belém e pastel de nata são a mesma coisa?
Hum… Não em Portugal.
Pastéis de Belém são somente vendidos nessa loja, é uma marca registrada. Pastel de nata é o nome efetivo do doce típico.
Eles também estão sempre quentinhos por aqui e você poderá acompanhar com um café, um vinho, um chá ou até mesmo outros lanches e salgados.
Faça uma pausa aqui com calma e, tome nota dessa dica: sente-se do lado de dentro.
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5. Castelo de São Jorge
Visitar o Castelo de São Jorge é um daqueles passeios clássicos que não pode faltar no roteiro de viagem a Lisboa.
A partir dele, conseguimos entender o crescimento e o desenvolvimento de Lisboa ao longo dos séculos, sobretudo após sua conquista pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
O Castelo está inserido em uma das colinas de Lisboa, a mais antiga delas.
Isso significa que você conseguirá vê-lo de vários pontos da cidade e terá uma panorâmica ESPETACULAR a partir de suas muralhas.
Ah, e, claro, vai precisar de pernas ligeiramente fortes para visitá-lo em sua totalidade rs.
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6. Miradouro das Portas do Sol
Esse é um verdadeiro postal de Lisboa virado para uma das panorâmicas antigas da cidade – o bairro de Alfama.
O nome de Portas do Sol não é a toa. Para quem adora acordar cedo, pode ver aqui o sol nascendo por trás desse emblemático casario.
Do lado esquerdo da imagem vemos o Mosteiro de São Vicente de Fora, um dos monumentos históricos de Lisboa mais injustiçados da cidade, na minha opinião. A igreja é lindíssima, há uma programação anual de apresentações de órgão e ainda na visita ao interior do mosteiro é possível ver uma coleção maravilhosa de azulejos, com cerca de 100 mil peças, além de uma vista de tirar o fôlego em seu topo.
Já do lado direito da vista está o Panteão Nacional, com uma cúpula. É na parte interior deste monumento que estão enterrados alguns nomes da cultura e da história de Portugal, como a fadista Amália Rodrigues, o jogador de futebol Eusébio e alguns presidentes, por exemplo.
Deixo aqui mais uma dica: procure por uma enorme escadaria ladeada pelas antigas muralhas da cidade, que leva o nome de Rua Norberto de Araújo, logo ao lado do Miradouro Portas do Sol. Um dos melhores lugares para descer e se perder por entre as ruas do bairro de Alfama.
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7. Sé Catedral de Lisboa
Estamos diante da igreja mais antiga de Lisboa. A Sé Catedral de Lisboa foi construída sobre uma antiga mesquita moura após a cidade ter sido conquistada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
Nos últimos anos ela passou a ter entrada paga. Com isso, a estrutura para visitação também melhorou bastante.
Além de conhecer a parte interior da igreja, que é um verdadeiro quebra-cabeças em estilos de arquitetura (afinal, esta Sé Catedral tem quase 900 anos de existência!), é possível também subir ao Coro Alto para ver a sua emblemática rosácea, o museu do Tesouro da Sé e percorrer o deambulatório da igreja, que fica atrás da capela mor da igreja. Neste momento, somente os claustros da Sé não podem ser visitados, pois estão em obras.
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Segundo a tradição, dentro dela também podemos ver a pia que foi utilizada para o batismo de Santo António – e estou falando do Santo António de Pádua mesmo! Sim, o santinho nasceu aqui em Lisboa e faleceu em Pádua, na Itália!
8. Avenida da Liberdade
A Avenida da Liberdade é um dos cartões postais mais bonitos do centro histórico de Lisboa. Ela é bastante arborizada e, por isso, se renova a cada estação do ano.
Historicamente foi um das primeiras grandes avenidas de Lisboa a serem abertas para ajudar na ampliação da cidade para norte, isso no finalzinho do século 19.
Hoje ela conecta a Praça dos Restauradores com a Praça Marquês de Pombal e o lindíssimo jardim do Parque Eduardo VII.
Recomendo vivamente que você faça o percurso todo dela a pé. São pouco mais de 1km de extensão absolutamente estimulantes.
Ao longo do caminho é possível ver edifícios coloridos revitalizados, seu arvoredo, arte pública, lojas de grandes marcas portuguesas e internacionais, importantes casas culturais lisboetas – como o Cinema São Jorge e o Teatro Tivoli, sentar em um quiosque para bebericar alguma coisa e também prestar a atenção na calçada portuguesa – que é uma das mais bem colocadas da cidade.
A avenida em si é muito romântica, tem uma série de bons restaurantes, além de cafés – desde modernos até os clássicos do dia a dia. Há também três estações de metro que fazem sua conexão – estação Marquês de Pombal, estação Avenida e estação Restauradores. Por isso, é um lugar excelente para se hospedar em Lisboa.
9. Rossio
Em diversas cidades de Portugal é comum vemos um rossio. Isto é, um lugar que no passado servia como ponto de encontro central da população, especialmente para feiras livres.
Aqui em Lisboa essa área também carrega o nome antigo de Rossio. A população trazia frutas, verduras e legumes para vender por aqui.
Essa não é a única memória do Rossio de Lisboa. Seria possível escrever um livro somente sobre a história dessa área que viu todas as transformações de Lisboa em mais de 2 mil anos.
Mas especialmente sobre o que conseguimos ver hoje por aqui, curiosamente nos traz uma série de referências luso-brasileiras.
A começar pelo arvoredo que decora toda a volta central da praça. São jacarandás que vieram originalmente do Brasil. Nos meses de maio e junho, principalmente, vemos os Jacarandás de Lisboa bem floridos deixando a praça toda roxa.
Se olharmos para o chão, vemos também um padrão de calçada portuguesa em formato de ondas muito familiar.
Ele é chamado de “mar largo” e serviu como referência para diversas calçadas no mundo, inclusive para Copacabana, no Rio de Janeiro, que hoje são maiores e mais largas, e para a praça do Teatro Amazonas, em Manaus.
Em uma das extremidades dessa praça vemos um grande edifício. Esse é o Teatro Nacional Dona Maria II. E você sabe onde nasceu a rainha D. Maria II? E de quem ela é filha?
A princesa Maria da Glória nasceu no Rio de Janeiro e é filha de D. Pedro I do Brasil. E aqui encontramos mais uma referência importante desse lugar: o nome da praça, que oficialmente se chama Praça D. Pedro IV.
Sim! Estamos falando da mesma pessoa. D. Pedro tornou-se o 1º imperador do Brasil quando proclamou a Independência e tornou-se o 4º rei de Portugal com o nome de Pedro após a morte de D. João VI, seu pai. Portanto, D. Pedro I do Brasil e D. Pedro IV de Portugal.
E é ele que está homenageado no centro desta praça.
10. Elevador de Santa Justa
Quem caminha pela Rua Augusta, em Lisboa, se surpreende com uma antiga torre de ferro imponente que aparece por entre aquelas travessas da Baixa: o Elevador de Santa Justa, um dos transportes centenários da capital de Portugal.
E o elevador ainda funciona, sim! Cada cabine transporta de 20 a 25 pessoas por viagem, em uma subida/ descida equivalente a 7 andares. O Elevador de Santa Justa é considerado uma obra-prima da Arquitetura do Ferro.
Apesar de ser um transporte público original, sua construção também tinha um objetivo cultural e social. O dia de inauguração foi de verdadeira festa e celebração, quando subir da Baixa ao Chiado não era apenas ser transportado pelo elevador, mas socializar e se divertir.
Na alta temporada as filas costumam ser longas. Apesar dele servir ainda como transporte público, quem faz o uso hoje em dia são os viajantes como uma experiência.
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11. Praça do Comércio
Esta é a maior praça de Lisboa e um importante espaço na história de Portugal. A Praça do Comércio estará constantemente presente no seu roteiro em Lisboa. É um ponto turístico bastante central.
Seu formato em U com os edifícios amarelos e o Arco chamam muito a atenção de quem passa por aqui. Mas ela nem sempre foi do jeito que vemos hoje.
Na manhã do dia 1º de novembro de 1755, um terremoto, seguido de um tsunami e dias seguidos de grandes incêndios destruíram essa e outras partes do centro histórico de Lisboa.
Depois do Terremoto de 1755, a Baixa foi reconstruída e nasceu uma nova Lisboa, sendo a Praça do Comércio o maior símbolo desse período.
A volta da Praça do Comércio há também alguns museus interessantes para Lisboa, como o Museu de Lisboa no Torreão Poente, o Centro Interpretativo da História do Bacalhau e o Lisboa Story Centre – este último, excelente para fazer com crianças curiosas.
Nesta praça também está o café Martinho da Arcada, que muita gente passa em frente e não repara. Esse foi um dos cafés mais frequentados por Fernando Pessoa.
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12. Museu Arqueológico do Carmo
O Museu Arqueológico do Carmo é o museu mais exótico de Lisboa em estrutura. Isso porque ele está instalado há mais de 100 anos nas impressionantes ruínas da igreja do antigo Convento do Carmo, que foi bastante destruído pelo Terremoto de 1755.
Por isso, essas ruínas do Carmo também são o principal postal ainda presente na vida da cidade, como referência desse trágico acontecimento.
Estamos falando de um edifício original do século 14 e que chegou aos nossos dias com uma série de boas histórias para contar. E, na minha opinião, o mais interessante é perceber que esse lugar está longe de ficar parado no tempo.
Além da exposição permanente, há sempre visitas guiadas temáticas e recentemente incluíram uma exibição em formato de projeção de vídeo na parede de uma das capelas para contextualizar sua história de forma mais dinâmica.
Ainda falando em projeções de vídeo, durante a primavera e o verão de Lisboa tem acontecido há alguns anos um espetáculo de video mapping em 360 graus no período da noite dentro das ruínas. É o Lisbon Under Stars. Uma experiência de encher os olhos – e o coração!
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13. Miradouro São Pedro de Alcântara
Esse é o mirante mais clássico de Lisboa. Fica entre o Chiado e o Príncipe Real.
Posso dizer, seguramente, que também é o mais bonito de Lisboa em estrutura (não em paisagem, apesar dessa panorâmica ser absolutamente fascinante).
Ele é todo em estilo romântico, com calçadas caprichadas, tem bancos para descansar e um quiosque perfeito para tomar uma cerveja no verão ou um café e uma taça de vinho nos meses mais frios.
Sem dúvidas, é um ponto de eleição de turistas e portugueses de todas as idades.
Ah, e aqui você vai ter uma das vistas mais lindas para o Castelo de São Jorge e a Sé Catedral!
14. Time Out Mercado da Ribeira
O Mercado da Ribeiro é um antigo mercadão inaugurado em 1882. O que você vê hoje é uma remodelação de 2014 – uma parceria da Revista Time Out com a Câmara Municipal de Lisboa.
É uma indicação certeira, já que esta “praça de alimentação” tem uma variedade gastronômica maravilhosa com mais de 40 opções.
Conceituados chefs portugueses da atualidade e as lanchonetes lusitanas de maior sucesso estão presentes nesse espaço bem democrático.
Destaque especial para os chefs Henrique Sá Pessoa e o Alexandre Silva (ambos têm restaurantes em Lisboa com estrela Michelin) e a chef Marlene Vieira. Para além disso, é também um food market incrível, com petiscos, lanches e doces.
O ambiente é bem agradável e descontraído. Eles ainda promovem cursos livres de culinária o ano todo, inclusive com opções para crianças.
Se você for entre às 16h e às 19h é provável que consiga comer com mais tranquilidade, sem tanta muvuca.
15. Oceanário de Lisboa
O Oceanário recebe todos os anos importantes prêmios por sua organização, projetos educacionais, grandiosidade e beleza.
Eu e o Rafa já estivemos diversas vezes no Oceanário e posso garantir que cada experiência é única. Seja pelo nascimento de novos animais, seja pela transformação natural que os aquários vão passando ao longo do tempo.
Sentir-se abraçada por esse universo marinho é encantador, não somente para quem viaja a Portugal com crianças.
O Oceanário é também um dos maiores e mais famosos aquários da Europa e ganhou o nome de Oceanário por fazer parte da temática da Expo 98, no Parque das Nações.
Assim, em seu interior, categoriza seus animais e plantas a partir de cada um dos oceanos. :)
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2 Comentários
Incluiria o passeio pela margem do Rio Tejo, relaxante e lindo ! Parabéns pelo post.
Muito obrigado, Antonio!
Espetáculo passear junto ao Tejo. Tanta beleza!
Um grande abraço!